As vendas líquidas do Grupo RAR atingiram um total de 860 milhões de euros em 2015. Numa nota enviada às redações esta segunda-feira (6 de junho), o Grupo RAR revela que teve prejuízos de cerca de 8 milhões de euros e que os resultados atribuíveis a acionistas da empresa-mãe foram negativos em 6,7 milhões de euros.
No ano passado, os resultados operacionais do grupo atingiram os 12 milhões de euros, fruto do desempenho da Colep Europa e da Vitacress.
“As alterações ao portefólio do Grupo RAR concretizadas em 2015 permitiram uma melhor alocação de capital e o reforço dos negócios mais estratégicos do Grupo. A aquisição pela Colep dos restantes 49% da sua operação brasileira, a venda de 100% do capital da Imperial, a venda da participação de 50% na GeoStar e a venda da operação inglesa de tomate detida pela Vitacress, foram medidas que contribuíram para o reforço da solidez do grupo”, refere.
No que diz respeito à Colep, o Grupo refere que foi “um bom ano na sua operação europeia”, com a divisão de packaging a atingir valores recorde e a divisão de consumer products a crescer e a conseguir novos contratos com empresas multinacionais.
Por outro lado, “a atividade no Brasil foi marcada por uma acentuada redução de consumos, reflexo da profunda recessão que o país atravessa. Após a aquisição da totalidade do capital das empresas brasileiras, acelerou-se o programa de integração das operações fabris num modelo similar ao do restante universo Colep.” As vendas consolidadas da empresa atingiram os 466 milhões de euros.
A Vitacress, por sua vez, teve “uma boa performance, desenvolvendo programas de redução de custos e de concentração, num único local, da produção de ervas em vaso”. De acordo com o Grupo RAR, é de destacar “o reforço da sua posição no mercado de ervas frescas do Reino Unido, onde tem uma presença muito significativa nas principais cadeias de retalho.” Assim, a Vitacress fechou 2015 com um volume de negócios de 185 milhões de euros.
Já a RAR Açúcar registou uma ligeira melhoria na sua rendibilidade e com o retomar de “alguma estabilidade das matérias-primas, a baixa do custo de energia e um esperado crescimento dos preços de venda”, a empresa espera conseguir um melhor desempenho no próximo exercício fiscal. Quanto a 2015, o volume de negócios manteve-se praticamente inalterado face ao ano anterior, na ordem dos 70 milhões de euros.