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Biotecnologia

Projeto português Alphamais apresenta novos produtos alimentares à base de alfarroba

Projeto português Alphamais apresenta novos produtos alimentares à base de alfarroba

O projeto de investigação português Alphamais desenvolveu, através da biotecnologia, um conjunto de novos ingredientes e preparados alimentares funcionais utilizando apenas a alfarroba. A iniciativa durou três anos e foi financiada pelo Norte 2020 e pelo Algarve 2020.

Segundo explicado em comunicado, a motivação para o projeto surgiu porque, em 2020, Portugal era o maior produtor de alfarroba do mundo e mais de metade da sua produção servia para exportar para outros países.

 

“Os principais resultados foram a obtenção de novos ingredientes e preparados alimentares funcionais, utilizando de forma integral a alfarroba, com recurso a soluções biotecnológicas de micronização e de extração de compostos. Foram ainda valorizados subprodutos de alfarroba com vista à obtenção de ingredientes e preparados alimentares funcionais, explorando o ingrediente na sua totalidade, numa lógica de desperdício zero”, explica a investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa, Manuela Pintado.

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Já para Margarida Vieira, investigadora do MED­– Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, e que tem vindo a desenvolver novos produtos à base de polpa de alfarroba, “este projeto veio trazer uma nova visão sobre produtos a desenvolver com este fruto e foi importante o estudo do comportamento deste novo produto em misturas aquosas e com leite na presença de açúcar”.

 

O consórcio do Alphamais acredita que esta abordagem pode alavancar a proposta de valor da alfarroba como ingrediente natural, fazendo-a ultrapassar a fronteira nacional e demonstrando o seu valor como imagem de produto com selo nacional para uma promoção internacional.

O Alphamais envolveu a empresa Decorgel, o Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, o Centro de Investigação MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento e o Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve.