Para prevenir a dispersão da PSA – Pseudomonas Syringae Pv Actinidiae -, a Direção Geral da Agricultura e Veterinária lançou um conjunto de recomendações aos kiwicultores. Veja quais são:
Antes da colheita:
- Corte e retire do pomar as plantas mortas pela PSA e os ramos infetados em plantas ainda vivas;
- Corte a erva nas entrelinhas (e nas linhas, quando tiverem);
- Lave de desinfete:
- os tratores e os reboques, com especial cuidado nas rodas de ambos;
- os recipientes utilizados na colheita;
- o chão dos locais de descarga e de triagem;
- os equipamentos de calibragem;
- as câmaras frigoríficas.
Durante a colheita:
- Usar fatos de proteção adequados (EPI), no campo e nas centrais fruteiras;
- desinfetar o calçado, antes de entrar nas centrais;
- Lavar as rodas dos tratores e dos reboques com água à pressão, antes de entrarem nas estações fruteiras para descarga;
- Depois da descarga, as embalagens devem ser limpas de terra, folhas e outros restos vegetais e lavados com mangueira de pressão, antes de voltarem aos pomares. (Os restos vegetais, ramos e folhas são os principais meios de disseminação da doença durante os trabalhos de colheita e transporte para as centrais fruteiras).
Após a colheita:
- Depois da colheita e no início da queda das folhas, os pomares atingidos pela PSA devem ser tratados com uma calda à base de cobre, de preferência calda bordalesa, para desinfetar as pequenas lesões causadas pela retirada dos frutos e pela queda das primeiras folhas.

O tempo seco não é favorável à infeção e disseminação da PSA. No entanto, a mudança para tempo de chuva, mesmo fraca e com temperaturas suaves, desencadeia a expansão da bactéria pelos pomares e a infeção das plantas sãs, ou novas infeções em plantas já atingidas.