Existe um novo movimento a surgir em Londres. A produção de culturas agrícolas debaixo do solo é uma tendência que está a ser alimentada por uma nova ‘espécie de agricultores urbanos’, como lhe chama o Evening Standard. De acordo com a publicação, o movimento é fruto do eco-ativismo, de um sentido de responsabilidade empresarial crescente e de irreverência e vontade de irromper com todos os conceitos tradicionais.
Um desses elementos disruptores é a Growing Underground, uma startup que tomou conta de um antigo abrigo do tempo da Grande Guerra e que está a produzir coentros, cebolinho e pequenos vegetais em hidroponia e com recurso a luzes LED.
“Isto poderá representar o início de uma revolução na forma como comemos – re-conectando os londrinos aos produtos que comem, reduzindo o desperdício e obtendo lucro no meio do processo”, explica a Evening Standard.
O objetivo da Growing Underground foi precisamente esse, há cerca de três anos atrás. E depois de duas rondas de crowdfunding nascia a empresa, que conseguiu financiar-se em cerca de 1 milhão de libras e criar aquele que é hoje um negócio rentável e que está a mudar a forma como os consumidores olham para a sua alimentação.
Empresas como a Growing Underground poderão ser, como refere a publicação, “apenas a ponta do icebergue”. A tendência de cultivar em zonas urbanas está a surgir um pouco por todo o mundo e “o futuro das cidades poderá ser ‘verde’”.
