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Produtores europeus prometem reagir a barreiras ao vinho estrangeiro no Brasil

Produtores europeus prometem reagir a barreiras ao vinho estrangeiro no Brasil

Os produtores de vinhos europeus consideram que a eventual adoção, pelo Governo brasileiro, de medidas de salvaguarda ao produto nacional seria “inaceitável” e afirmam que farão “tudo” para proteger os interesses comerciais do continente.

O Executivo brasileiro está a ponderar aumentar os impostos de importação de vinhos (atualmente 27%) ou limitar a sua entrada no país por meio de quotas.

A possível adoção da medida “é totalmente injustificável”, disse à BBC Brasil José Ramón Fernandez, secretário-geral do Comité Europeu das Empresas de Vinho (CEEV), que diz representar 90% das exportações europeias da bebida.

 

“Estamos em contacto com as autoridades europeias e faremos todo o necessário para impedir que o Brasil adote ações protecionistas”, completa.

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“O Brasil precisa ser sério e pensar duas vezes se quer construir relações sérias com os parceiros comerciais”, diz o representante do CEEV, referindo-se às negociações, que existem há anos, para a criação de uma área de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

 

Os produtores europeus, que também têm uma participação expressiva nas vendas de vinhos no Brasil, seriam os principais penalizados pela eventual medida. Itália, Portugal, França e Espanha estão, respetivamente, no terceiro ao sexto lugar no ranking dos principais países exportadores de vinhos estrangeiros para o Brasil, segundo o Ibravin.