Esta exigência agradou a Palestina que espera que os consumidores europeus deixem de consumir estes vinhos como forma de boicote. A intenção da União Europeia é que os consumidores façam uma escolha consciente.
“A campanha de boicote é uma das nossas maiores esperanças agora. Os israelitas não farão nada a não ser que sejam pressionados pela opinião internacional. Os assentamentos são um projeto económico muito rentável para eles. As coisas só irão mudar quando o custo disso for muito grande”, diz Khalil Shahin, ativista da causa palestina.
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Os produtores israelitas estão indignados:”Isso é racismo puro”, afirma Yaakov Berg, cuja família produz vinhos na Cisjordânia há mais de dez anos. “Dada a história da Europa com os judeus, isso é muito preocupante. Eu não matei ninguém para ter essa terra, eu paguei por ela e dou bons empregos aos palestinianos, pago três vezes mais do que eles ganhariam em qualquer outro lugar”.
No início de 2013, investigadores dos direitos humanos da ONU recomendaram que Israel retire todos os colonialistas judeus dos assentamentos da Cisjordânia, porque as ditas colónias violam “de diversas maneiras” os direitos humanos dos palestinianos.