De acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística, a atividade silvícola e de exploração florestal antecede, na fileira produtiva, a transformação de madeira, de cortiça e de outros produtos da floresta, não contemplando a atividade industrial (por exemplo, a pasta de papel ou rolhas), mas apenas a produção das matérias-primas (madeira e cortiça) e o corte ou a extração das árvores.
O VAB da silvicultura diminuiu continuadamente desde 2000, atingindo o seu ponto mínimo em 2009. Nos dois anos seguintes, o peso relativo do VAB da atividade silvícola na economia nacional registou alguma recuperação, atingindo 0,5% do VAB total em 2011.
A Madeira e a Cortiça continuaram a ser os produtos de maior relevância na Produção da Silvicultura, tendo a Madeira para triturar e a Cortiça convergido para pesos relativos muito próximos em 2011 (à semelhança de 2008 e 2009), respetivamente 36% e 34% do total da produção silvícola.
Os preços da Madeira e de Cortiça aumentaram em 2011 (1,9% e 4,0%, respetivamente). Contudo, o comportamento dos preços de cada um dos produtos foi distinto ao longo da série. Os preços da Madeira para serrar e da Cortiça registaram uma tendência de decréscimo desde 2000, verificando-se um aumento dos preços em 2011. A evolução do preço da Madeira para triturar apresentou uma maior estabilidade em termos relativos, observando-se uma tendência decrescente entre 2000 e 2006, que se inverteu no período posterior.