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Agroindústria

Vencedores da nona edição do Prémio Nacional de Agricultura são anunciados

Vencedores da nona edição do Prémio Nacional de Agricultura são anunciados

A organização da nona edição do Prémio Nacional de Agricultura (PNA) anunciou os vencedores dos prémios deste ano, num evento virtual. Os vencedores das cinco categorias a concurso – Jovens Agricultores, Empresário em Nome Individual, Empresas Agrodigitais, Empresas Exportadoras e Empresas Sustentáveis – são os seguintes:

1 – Jovem Agricultor: S. Farming

 

Menção honrosa: Hugo Bacalhau

2 – Empresário em Nome Individual: Gilberto Pintado

 

Menção honrosa: Miguel Guisado

3 – Empresas Agrodigitais: Symington

 

4 – Empresas Exportadoras: Mendes Gonçalves

5 – Empresas sustentáveis: AgroAguiar

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Menção honrosa: Vinusoalleirus

Foi ainda distinguido, por nomeação, o projeto “O semear”, na categoria Inovação e Adaptação à Covid-19. O PNA atribuiu igualmente o prémio “Personalidade” a José António dos Santos, líder do Grupo Valouro, pelo seu percurso e contributo para o setor.

A iniciativa organizada em parceria pelo BPI, Correio da Manhã e Jornal de Negócios, com o patrocínio do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o apoio da PwC contou com 920 candidaturas. O Prémio Nacional de Agricultura foi criado com o objetivo de premiar os empresários e empresas portuguesas que se destaquem como casos de sucesso da agricultura em Portugal.

A qualidade das candidaturas foi avaliada por Comités Técnicos e por um Júri, constituído por representantes da sociedade portuguesa ligados ao setor. A edição de 2020, foi adaptada para se ajustar aos desafios que o setor enfrenta devido à pandemia de Covid-19, tendo as categorias sido ajustadas a esta nova realidade.

Debate “Combater o desperdício alimentar em Portugal”

Para além do anúncio dos vencedores, o evento contou com um debate sobre o desperdício alimentar, com a participação de Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura e de Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

“Hoje, exige-se uma maior consciência ambiental e social, sem esquecer que é necessário continuar a garantir o rendimento agrícola e a alimentar as pessoas. A dimensão do combate ao desperdício alimentar exige um maior planeamento para fazer um ajustamento entre a oferta e a procura. É um desafio que exige a mobilização de cada um de nós”, afirmou Maria do Céu Antunes, ministra com a pasta da agricultura.

Já Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, destacou que o “desperdício alimentar é um absurdo económico, com enormes impactos ambientais e sociais. Mais de um terço dos alimentos produzidos não chegam ao prato do consumidor, são desperdiçados.” “É algo que não podemos aceitar, quando os recursos são escassos e queremos proteger o ambiente e apoiar as famílias mais carenciadas. Temos de informar e mobilizar jovens e crianças para este desafio. O primeiro passo para combater o desperdício alimentar é reconhecer esse mesmo desperdício”, acrescentou.