A Quinta Vale D. Maria contribuiu, em 2019, para a retenção de 6,5 toneladas de CO₂, através da utilização de rolhas de cortiça natural. Os dados são da Corticeira Amorim no âmbito do seu projeto de sustentabilidade.
Os resultados decorrem de estudos sobre a retenção de CO₂, desenvolvidos pelas consultoras PricewaterhouseCoopers e Ernst & Young, no âmbito do projeto de sustentabilidade da Corticeira Amorim.
Além do seu contributo para a pegada de carbono, a Quinta Vale D. Maria, no Cima Corgo, adotou um conjunto de medidas em prol da sustentabilidade do meio ambiente, como a mobilização do solo das vinhas com recurso a cavalos, a plantação de espécies autóctones arbustivas e arbóreas para aumentar a dimensão dos corredores ecológicos, refúgios de biodiversidade entre as vinhas, a utilização de uma alfaia limpa-bermas que permite o corte de ervas nos taludes, minimizando a necessidade de utilização de herbicidas ou ainda a preservação e construção de muros de pedra posta que ajudam a fomentar os refúgios de biodiversidade entre as vinhas.
Na propriedade do Douro Superior, a Quinta Vale do Sabor, a água da chuva é recuperada para posterior utilização.
Além disso, na Quinta Vale do Sabor são realizados enrelvamentos com espécies gramíneas e leguminosas, dependendo do vigor da parcela, promovendo uma proteção contra a erosão e um aumento da fertilidade e vida dos solos. São, ainda, plantadas espécies arbustivas e arbóreas na bordadura das árvores, por forma a promover a descontinuidade da vinha e intercalar os corredores ecológicos.
Também são realizadas análises regulares às vinhas, através de drones, de modo a obter informações acerca do vigor e stress hídrico das mesmas. Esta informação possibilita que se intervenha nas vinhas apenas em caso de necessidade e de forma muito circunscrita.