Aquelas conclusões são preliminares e dizem respeito a um estudo promovido pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).
No cenário de gestão partilhada, a EDIA fica responsável pela gestão e manutenção da rede primária e a gestão e manutenção da rede secundária. Já a gestão comercial e a representação dos agricultores caberão às associações de regantes.
O estudo indica que a gestão deve “assegurar a interdependência” entre aqueles dois sistemas de redes para “mitigar os resultados negativos estimados”, assim como “deverá assegurar a gestão global do perímetro de rega” e do Grande Lago de Alqueva e suas margens, “suportada na rentabilização dos seus ativos e no aumento da prestação de serviços”. O estudo lembra igualmente a necessidade de “potenciar a gestão integrada” das valências agrícola, energética e turística do empreendimento.

Promovido pela EDIA, o estudo propôs-se a definir uma estratégia para o “desenvolvimento sustentado” do empreendimento que está a ser levado a cabo no Alqueva e cuja conclusão se prevê para 2013. O mesmo avaliou três cenários de gestão – isolada, mista e partilhada.
As conclusões preliminares daquela investigação estão disponíveis até ao final deste mês mas os dados definitivos só serão lançados em abril.