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Sustentabilidade

Valorfito quer recolher resíduos de embalagens de fertilizantes, rações e batata de semente

O Valorfito aumentou em cerca de 25% a distribuição e utilização de sacos feitos 100% de material reciclado, entre 2019 e 2021.

O Valorfito, designação pelo qual é conhecido o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, quer ampliar o seu âmbito de atuação.

Segundo explicado em comunicado, o Valorfito apresentou à Associação Portuguesa do Ambiente (APA) um Caderno de Encargos que visa a renovação dos atuais fluxos e a ampliação a embalagens de fertilizantes, assim como de três novos fluxos – embalagens de rações, embalagens secundárias de produtos fitofarmacêuticos e embalagens de batata de semente.

 

“Depois desta candidatura, em 2024 o Valorfito espera ter obtido a sua nova licença, que abrangerá os fluxos atuais, assim como os novos a que se propõe. O alargamento a outros resíduos da agricultura, como o material de rega e outros plásticos, está também a ser equacionado, mas neste momento está ainda numa fase muito embrionária”, refere o diretor geral do Valorfito, António Lopes Dias.

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“Temos também em curso um projeto de investigação, em parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, com vista à classificação como resíduo não perigoso das embalagens de plástico rígido de fitofármacos (após sujeitas a tripla lavagem)”, acrescenta ainda.

 

Recorde-se que o Sigeru – Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, atualmente e até final de 2023 tem à sua responsabilidade a gestão de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, biocidas e sementes (sempre do âmbito profissional).